O filme
Tomboy trata da homossexualidade na infância, relatando a história de Laurie (Mikael)
que trajada de menino faz com que pensem que ela é verdadeiramente um menino,
mas na verdade se trata de uma menina, pois não se possui o órgão genital
masculino. Não sendo uma questão de órgão genital e sim do desejo que está
dentro dela.
A
mãe de Laurie não se importa que ela se vista como menino e brinque no meio
deles, o que ela não quer é que a mentira se repita, sendo uma boa maneira de
ensinar a se aceitar, aceitar esta descoberta. Também chama a atenção o fato de
a sua irmã mais nova ter uma visão de apoio à irmã, pois o laço entre elas é
muito forte.
‘’Assim,
para Allport (1954), o pensamento expresso em categorias faz parte do processo
cognitivo normal e as categorias mais importantes para os valores que os grupos
utilizam para orientar o seu comportamento. Os valores são categorias com peso
positivo ou negativo, manifestando-se, sobretudo, sob a forma de sentimentos
socialmente aprendidos e partilhados nos seios dos grupos’’ (De Marcus Eugênio
O-Lima e Jorge Vala, cap.2, pág.623, Serão os estereótipos e o preconceito
inevitáveis? O monstro da automaticidade).
O
preconceito é constituído a respeito das diferenças entre raças, entre gêneros,
entre religiões, etc. Quando se fala em preconceito tem-se a visão que se é
preconceito entre raça, isto é, o racismo, mas o preconceito tem como conceito
que é qualquer ameaça a dignidade humana é um preconceito que se tem várias
definições.
Em
uma cena do filme, Mikael é cercado por seus colegas no meio da floresta onde
tiram a sua roupa para que todos realmente possam ver se ele tem o órgão
genital masculino ou feminino. Isto só aconteceu por influência do grupo.
Refere-se à influência de grupos em que a Psicologia Social, tem como conceito
que se tem uma reação quando se está sozinho e outra quando se está na presença
de outras pessoas.
Por: Rosanne Roseilda e Roberyka Tallyta
A mudança nas atitudes quando estamos sozinhos e quando estamos acompanhados é algo bastante interessante a ser observado, pois quantas vezes julgamos alguém por uma atitude que tomou junto ao grupo, mas não analisamos que a pressão que o grupo exerceu sobre ela pode ter sido o fato que impulsionou tal ação... Lembro-me de várias vezes que percebo alunos em seus grupinhos da escola constrangendo e humilhando alguém, nesses atos quase sempre está presente algum aluno que nunca fez nada de errado sozinho... Pois é! Quantas vezes as pessoas são lideradas e influenciadas em atos de preconceito só para não ficar mal no grupo...
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