domingo, 25 de maio de 2014

A maneira que me vejo


   

    Tomboy: é uma menina que apresenta características e comportamentos considerados tipicamente masculinos.

    O filme Tomboy trata da homossexualidade na infância, relatando a história de Laurie (Mikael) que trajada de menino faz com que pensem que ela é verdadeiramente um menino, mas na verdade se trata de uma menina, pois não se possui o órgão genital masculino. Não sendo uma questão de órgão genital e sim do desejo que está dentro dela.
    A mãe de Laurie não se importa que ela se vista como menino e brinque no meio deles, o que ela não quer é que a mentira se repita, sendo uma boa maneira de ensinar a se aceitar, aceitar esta descoberta. Também chama a atenção o fato de a sua irmã mais nova ter uma visão de apoio à irmã, pois o laço entre elas é muito forte.

‘’Assim, para Allport (1954), o pensamento expresso em categorias faz parte do processo cognitivo normal e as categorias mais importantes para os valores que os grupos utilizam para orientar o seu comportamento. Os valores são categorias com peso positivo ou negativo, manifestando-se, sobretudo, sob a forma de sentimentos socialmente aprendidos e partilhados nos seios dos grupos’’ (De Marcus Eugênio O-Lima e Jorge Vala, cap.2, pág.623, Serão os estereótipos e o preconceito inevitáveis? O monstro da automaticidade).

    O preconceito é constituído a respeito das diferenças entre raças, entre gêneros, entre religiões, etc. Quando se fala em preconceito tem-se a visão que se é preconceito entre raça, isto é, o racismo, mas o preconceito tem como conceito que é qualquer ameaça a dignidade humana é um preconceito que se tem várias definições.

Em uma cena do filme, Mikael é cercado por seus colegas no meio da floresta onde tiram a sua roupa para que todos realmente possam ver se ele tem o órgão genital masculino ou feminino. Isto só aconteceu por influência do grupo. Refere-se à influência de grupos em que a Psicologia Social, tem como conceito que se tem uma reação quando se está sozinho e outra quando se está na presença de outras pessoas.

   Por: Rosanne Roseilda e Roberyka Tallyta

Um comentário:

  1. A mudança nas atitudes quando estamos sozinhos e quando estamos acompanhados é algo bastante interessante a ser observado, pois quantas vezes julgamos alguém por uma atitude que tomou junto ao grupo, mas não analisamos que a pressão que o grupo exerceu sobre ela pode ter sido o fato que impulsionou tal ação... Lembro-me de várias vezes que percebo alunos em seus grupinhos da escola constrangendo e humilhando alguém, nesses atos quase sempre está presente algum aluno que nunca fez nada de errado sozinho... Pois é! Quantas vezes as pessoas são lideradas e influenciadas em atos de preconceito só para não ficar mal no grupo...

    ResponderExcluir