Sob um luar magnífico me peguei pensando: "Qual a verdade
sobre a loucura e a razão? E como consigo ver tudo isso em um só
significado?"
Bem...não é nada fácil responder isso. Como explica Aristóteles:
"Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura."
Pode ser na doença do amor, nas mais insanas ações, no modo mais mágico de
viver e sentir as coisas...Não há razões para não ser louco, doido, maluco ou
seja lá como você queira ser chamado. A busca pela felicidade constitui a
partir do momento que eu, você, e todos nós paramos para sentir o que é a vida,
e como queremos que ela seja vivenciada... seguindo regras -ou não- impostas
pelo homem.. Opa! Espera, aí! Se eu sair do eixo (visto que a sociedade não
espera isso) serei eu considerado louco? E se o louco for aquele que me
condenou louco? Onde estava a razão, a verdade de tudo isso? Vamos! Quero
respostas! - Sei..sei.. Não haverá resposta alguma, pois, para um louco a
verdade jamais será absoluta. Só em estar gozando de sua existência e, sendo
feliz em suas ações, para ele já é mais que o suficiente.
"Se me apetece rir de um louco, não preciso de ir procurar muito
longe; rio de mim mesmo." (Séneca)
Loucos, todos nós somos! Ai daquele que não se acha louco... que perdeu
a razão pelo menos 5 vezes ao dia... Esse, com certeza não viveu, não VIVEU! E
a razão, o que seria? A única resposta absoluta que podemos tornar como verdade
é que, não existe resposta para o significante da razão. Simples
e louco assim!
Por: Cássio Villa
Raí Ramos:
ResponderExcluir"E de repente a vida te vira do avesso, e você descobre que o avesso, é o seu lado certo."
(Caio F. Abreu).
"No fundo, não descobrimos no doente mental nada de novo ou desconhecido: encontramos nele as bases de nossa própria natureza." (Carl Jung)
ResponderExcluirSe a diferença entre veneno e remédio é a dose, estamos envenenados pela nossa imensa acomodação em relação as pessoas com sofrimento mental, não estamos cientes de seu problema. A família é um grande fator para que o usuário possa ter uma vida social e possa ter firmado sua identidade, subjetividade e possa também ser reconhecido como parte integrante e não esquecida em manicômios ou outros locais de internação onde não é imposta a proposta de melhora, mas completamente a de controle sobre o que muitos de nós não tem a sensibilidade, ainda, de ouvir e ver: a diferença.
ResponderExcluirPois é, quem será capaz de passar uma vida toda, sem um pouquinho de loucura!!!
ResponderExcluir"Sou louca, sou doida, sou maluca, sou azougada. Sou essas quatro coisas.
ResponderExcluirPorém, lúcido e ciente sentimentalmente"
Estamira