segunda-feira, 12 de maio de 2014

"Loucura sob a visão de um louco"


Sob um luar magnífico me peguei pensando: "Qual a verdade sobre a loucura e a razão? E como consigo ver tudo isso em um só significado?"


   Bem...não é nada fácil responder isso. Como explica Aristóteles:  "Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura." Pode ser na doença do amor, nas mais insanas ações, no modo mais mágico de viver e sentir as coisas...Não há razões para não ser louco, doido, maluco ou seja lá como você queira ser chamado. A busca pela felicidade constitui a partir do momento que eu, você, e todos nós paramos para sentir o que é a vida, e como queremos que ela seja vivenciada... seguindo regras -ou não- impostas pelo homem.. Opa! Espera, aí! Se eu sair do eixo (visto que a sociedade não espera isso) serei eu considerado louco?  E se o louco for aquele que me condenou louco? Onde estava a razão, a verdade de tudo isso? Vamos! Quero respostas! - Sei..sei.. Não haverá resposta alguma, pois, para um louco a verdade jamais será absoluta. Só em estar gozando de sua existência e, sendo feliz em suas ações, para ele já é mais que o suficiente. 



"Se me apetece rir de um louco, não preciso de ir procurar muito longe; rio de mim mesmo."   (Séneca)



Loucos, todos nós somos! Ai daquele que não se acha louco... que perdeu a razão pelo menos 5 vezes ao dia... Esse, com certeza não viveu, não VIVEU! E a razão, o que seria? A única resposta absoluta que podemos tornar como verdade é que, não existe resposta para o significante da razão. Simples e louco assim!



Por: Cássio Villa

5 comentários:

  1. Raí Ramos:
    "E de repente a vida te vira do avesso, e você descobre que o avesso, é o seu lado certo."
    (Caio F. Abreu).

    ResponderExcluir
  2. "No fundo, não descobrimos no doente mental nada de novo ou desconhecido: encontramos nele as bases de nossa própria natureza." (Carl Jung)

    ResponderExcluir
  3. Se a diferença entre veneno e remédio é a dose, estamos envenenados pela nossa imensa acomodação em relação as pessoas com sofrimento mental, não estamos cientes de seu problema. A família é um grande fator para que o usuário possa ter uma vida social e possa ter firmado sua identidade, subjetividade e possa também ser reconhecido como parte integrante e não esquecida em manicômios ou outros locais de internação onde não é imposta a proposta de melhora, mas completamente a de controle sobre o que muitos de nós não tem a sensibilidade, ainda, de ouvir e ver: a diferença.

    ResponderExcluir
  4. Pois é, quem será capaz de passar uma vida toda, sem um pouquinho de loucura!!!

    ResponderExcluir
  5. "Sou louca, sou doida, sou maluca, sou azougada. Sou essas quatro coisas.
    Porém, lúcido e ciente sentimentalmente"

    Estamira

    ResponderExcluir