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Movimentos sociais
envolvendo trabalhadores da saúde mental foram necessários para que os
primeiros passos pudessem ser dados, mas nos dias atuais algumas manifestações
continuam a dar voz à Luta Antimanicomialpara defender o respeito à integridade
física, psicológica e social da pessoa em sofrimento mental. Pessoas essas que
um dia foram consideradas como o “lixo” da sociedade, maltratadas, expostas a
situações de puro constrangimento e desrespeito aos direitos humanos; pessoas que
tiveram seus direitos sufocados por uma instituição que tentava a qualquer
custo “curar” a “doença” que estava presente nelas e lhes caracterizava a todo
momento.
Felizmente, muitas transformações estão ocorrendo e a população pode
participar de eventos que defendem a não existência dos manicômios, uma vez que
romper com os laços manicomiais também significa acabar com a imagem de pessoas
incapazes de produzir, inválidas, violentas e que não podem estar no convívio
social junto a todos nós; significa promover cidadania e lutar pelos direitos
da pessoa em sofrimento mental. Não podemos reduzir uma pessoa a um distúrbio,
seja ele físico ou mental, não podemos separá-la de deixá-la desprovida de
afeto, controlada por altas doses de medicamentos que retiram dela sua
humanidade, sua capacidade de sentir, de se expressar mesmo que seja de uma
maneira única, pertencente somente a ela.
A Luta
Antimanicomial ainda continua buscando adeptos, tentando conscientizar, lutando
contra instituições de controle e contra mentalidades mesquinhas que ainda
defendem a cultura do medo e da exclusão; é preciso que o devido apoio a esse
movimento seja dado por parte não só dos profissionais e estudantes de áreas
mais ligadas à mente, mas de todos os profissionais de saúde, pois Saúde Mental
é responsabilidade de muitos, de todos aqueles que de alguma forma se ligam ao
campo da saúde, uma vez que não é possível separar a saúde do corpo da saúde da
mente. A reforma antimanicomial ainda precisa de melhorias, mas devemos nos
conscientizar que ela é um processo contínuo que precisa ser trabalhado em
alguns aspectos para poder dar suporte aos mais de vinte e três milhos de
brasileiros que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) sofrem por algum
tipo de transtorno mental.
Triste saber que mesmo depois de uma reforma no sistema de saúde mental ainda existe pessoas que apoiam a cultura do medo. Aterrador os vários exemplos visto nas aulas. O que nos alegra é justamente essa movimentação contra esses tipos de comportamento.
ResponderExcluirUma luta que nunca deve acabar, porque exteriormente os manicômios foram e ainda estão sendo fechados, mas os hospícios internos continuam e perduram.
ResponderExcluirE que continuemos essa luta...
ResponderExcluir"O melhor cuidado é a liberdade"
ResponderExcluir"O melhor cuidado é a liberdade"
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